carocha ou miúda; Teixeira; da Santa; de graveto; fina
DESCRIÇÃO DA PLANTA
Plantas de porte disperso.
Caules: Caules verdes, com um entrenó curto. Ápices apresentam uma pubescência densa.
Folhas: Folhas cordiformes ou triangulares, tamanho médio, cor verde, com manchas castanhas na base da nervura principal. A folha pode apresentar lóbulos superficiais em forma de pequenos dentes. Nervura principal de coloração parcialmente castanha.
Pecíolos: Pecíolos curtos verdes, castanhos junto ao ponto de inserção dos caules e do limbo da folha.
Floração: A floração da variedade nunca foi observada na Madeira.
DESCRIÇÃO DA RAÍZ
Aspecto/Forma: Raízes tuberosas, forma alongada, elíptica, apresentando veias longitudinais.
Pele/Epiderme: Casca ou pele (epiderme) muito fina, de cor rosa, com coloração secundária castanho-escura, apresentando uma escamação tipo pele de crocodilo com veias longitudinais.
Polpa: Polpa de cor branca, apresenta por vezes uma coloração secundária amarelo-clara distribuída ao longo de um anel no córtex.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Santana, Machico, Santa Cruz, Câmara de Lobos, Ponta do Sol e Calheta.
ESTÁGIOS FENOLÓGICOS
JAN
FEV
MAR
ABR •
MAI ••
JUN •
JUL •
AGO
SET •
OUT ••
NOV •
DEZ
Plantação •
Maturação | Colheita •
CARACTERÍSTICAS, VALOR E USOS
Características: Variedade de ciclo de produção longo, mais de 8 meses; produção estável, com bom rendimento.
Valor Histórico: Variedade antiga, com história e cultivo provável na Região entre 170 e 150 anos.
Valor Agronómico: Excelente adaptação às condições agroecológicas locais; resistência a stresses abióticos; produção estável, que coincide com os objectivos de produção da agricultura tradicional e agricultura biológica; susceptivel à cigarrinha verde e vár
Valor Económico: Comercializada nos mercados locais, tem procura pelos consumidores, devido à sua qualidade e sabor.
Valor Nutricional: Composição nutricional equilibrada, com teores acima da média de amido; qualidade organolética.
Utilização da Cultura: Mantida em campo (on farm) pelos agricultores locais em pequenas plantações.
Usos: Consumida tradicionalmente em pratos típicos da gastronomia madeirense, nomeadamente no tradicional cozido madeirense ou como batata assada.
Registo: DOP, denominação de origem protegida da batata-doce da Madeira e Porto Santo; variedade de conservação inventariada no SDI do Banco de Germoplasma do ISOPlexis.
